O sucesso do acessório começou no início do século passado, quando ficaram conhecidos como Panama-Hats. Na verdade, esse nome veio de um grande mal-entendido, pois a origem dos chapéus é do Equador. Eles ganharam esse nome porque, em 1906, o presidente norte-americano Theodore Roosevelt viajou ao canal do Panamá e foi fotografado usando um exemplar. E como os chapéus desse tipo eram embarcados para os Estados Unidos via Panamá.
A matéria-prima para a fabricação desses chapéus é a folha de palma (Cardulovica palmata). Quando os conquistadores espanhóis chegaram ao que hoje em dia são as províncias de Guayas e Manabí, registraram indígenas usando chapéus de palha que cobriam suas orelhas e pescoços. Esses chapéus pareciam toucas, como as utilizadas pelas freiras ou viúvas na Europa. Então, chamaram a esses chapéus de Toquillas e a palha com a qual são feitos de Paja Toquilla.
Existem diversos tipos de chapéus panamá. Eles são classificados de acordo com seu trançado e sua qualidade. As versões Montecristi e Jipijapa estão entre os melhores. O que define um bom panamá é que ele é feito artesanalmente, de forma que o ar passe entre as tramas da palha. Além disso, ele é leve e maleável, mas não se rompe com o tempo.
Aqui no Rio a chapelaria Alberto na rua Buenos Aires, em atividade no centro do Rio há 114 anos, é ponto de referência para a compra do acessório e, segundo Luís Eduardo (sócio da loja) é procurada por músicos, atores, figurinistas, jovens alternativos, homens de meia-idade e, muitas vezes, por quem se preocupa em se proteger do sol. Os chapéus estão também espalhados em lojas como Osklen, Sandpiper, Colcci, Q-Visu, U2, Zara, Redley e Armadillo.
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