A grife Hugo Boss se desculpou publicamente por ter usado 180 trabalhadores forçados durante o período da Segunda Guerra Mundial, na fábrica de Metzingen na Alemanha, segundo divulgou a revista Vogue UK.
Por meio de um comunicado, a marca disse "expressar profundo arrependimento para com aqueles que sofreram prejuízos ou dificuldades na fábrica de Hugo Ferdinand Boss". Dos empregados forçados, 40 eram prisioneiros franceses de guerra.
A divulgação aconteceu por meio do recém-lançado livro Hugo Boss, 1924-1945, ainda indisponível em Português, escrito pelo historiador Roman Koester, que investigou o envolvimento do fundador da Hugo Boss com o nazismo. De acordo com o livro, a marca forneceu uniformes para uma das divisões do exército nazista em abril de 1940, usando trabalhadores forçados na fábrica.
"O nível de higiene e o suprimento alimentar eram extremamente incertos às vezes", escreveu Koester. "Podemos afirmar que o comportamento direcionado aos trabalhadores forçados era, por vezes, duro e envolvia coerção, e a preocupação com seu bem-estar era o mais simplista possível."
Após a guerra, Boss foi julgado e multado pelo envolvimento com o regime nazista.
FONTE: PORTAL TERRA
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