Li esta matéria e achei bem legal, vou postá-la aqui no blog para que vocês conheçam mais uma tribo urbana que tem uma enorme influência na moda. Esta tribo tem a minha cara e estilo :)
Talvez você conheça um hipster e não sabe. Pode ser um amigo seu, ser amigo de um amigo, um conhecido. Principalmente se ele for londrino ou nova-iorquino. Mas, okay, vou especificar melhor: sabe aquela pessoa que “se veste estranho”? Não estou falando do seu amigo brega! Mas daquela pessoa que muita gente chama (confunde) de “alternativa”. Digo “estranho” como algo que você nunca viu, seja uma peça de roupa ou uma combinação diferente de visual. É muito provável que o que está na moda hoje já tenha sido bastante usado por Hipsters há, pelo menos, uns 2 anos.
Os Hipsters são os “iniciadores de tendências”. Geralmente jovens, são pessoas “normais” (o que é normal? errrr), que fazem faculdade, trabalham, convivem tranquilamente com outras pessoas, mas que geralmente são da alta classe social. Ta, não sejamos míopes: é possível um Hipster que não tenha grana. Este geralmente compra suas roupas em brechós e precisa ter mais criatividade para combinações exóticas com o que tiver na mão, mas jamais bregas! Um Hipster não é brega e nem cafona, ele se veste bem, com roupas de boa qualidade, mas com uma combinação incomum, diferente e que não está na moda hoje, mas isso pode vir a ser moda futuramente (2 ou 3 anos mais tarde). São formadores de opinião, criadores de tendências para moda, música e para festas e baladas. São sempre os primeiros, tanto para iniciar algo quanto para descartar esta idéia assim que ela vira de fato modinha, ou seja, quando nós (pobres mortais) achamos que estamos abafando porque descobrimos que casaco de motoqueiro voltou à estar na moda e começamos a usar primeiro que todo mundo da faculdade (uhu!). Sim, estão sempre um passo à frente: fizeram isso com os bonés Van Dutch, a volta do modelo anos 80 do Ray Ban (aquele que o Tom Cruise usou em Risky Business), o lenço keffieh e o chapéu estilo mafioso. O nome “hipster”, inclusive, vem de hip, que significa moderno, inusitado, inovador.
Eles consomem tanto roupas de grifes, como D&G ou Diesel, quanto roupas “sem marca”. O que importa para os Hipsters é a qualidade da roupa e não vestir uma combinação que todo mundo veste. O jeitão é parecido com o dos anos 70 ou 80, mais clássico e misturando diferentes estilos, como o vintage com rockeiro. Gostam de exclusividade e, por isso, é muito comum o Hipster mandar fazer sua própria roupa com estilistas ou costureiros. Geralmente é ele mesmo quem desenha a roupa e manda produzir, uma boa dica para marcas que podem fazer uma produção mais exclusiva, não acha? Como o Nike ID faz, imagina poder desenhar a roupa que você quer e receber ela em sua casa com a etiqueta da sua grife favorita? Se isso existir, enquanto ainda for desconhecido, o Hipster iria amar! A Ellus Limited está quase (bem quase) lá, vendendo peças únicas de desfiles para quem quiser (puder $$$) essa exclusividade. Alguns Hipsters, inclusive, gostam das doideras da grife American Apparel, que possui uma filial na rua Oscar Freire, em São Paulo.
Fonte: Drica Rodrigues (Espm)
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